sábado, 15 de novembro de 2008

PREVENIR, AINDA É MELHOR QUE REMEDIAR

“Prevenir é melhor que remediar”, ensina a sabedoria popular. E a prevenção significa, qualquer que seja o âmbito, estar absolutamente focado no momento. Em segurança pública, significa a presença da polícia nas ruas; em saúde, significa garantir, primordialmente, saneamento básico e alimentação de qualidade. Quanto menos se investe nesses setores, que trazem qualidade para a vida presente, mais se gastará no futuro, tratando de doenças.

O futuro, de um indivíduo ou de uma nação, reside no agora. Prevenir, em educação, significa investir na formação do cidadão, desde a 1ª infância e em várias frentes; do ensino formal, visando à alfabetização e à aquisição de conhecimentos básicos, ao desenvolvimento de uma consciência moral elevada.

Mas, a infância e a juventude estão abandonadas, ao deusdará. Com o advento da Internet e do Orkut, jovens e crianças se aproximam e formam grupos sem qualquer supervisão da família. Do passado, em que todos os amigos dos filhos residiam nas redondezas e eram conhecidos da família, ao presente, em que, com um click, se faz faz amigos mundo a fora.

Antes, fazia-se contato com os amigos dos filhos interceptando telefonemas que estes recebiam, no telefone fixo da residência; sondava-se, antes de passar as ligações e era possível conhecê-los, saber seus nomes, ainda à distância. Hoje, quando todos tem celular, pouco se sabe da rede de relacionamento dos filhos.

A reação da família, das escolas e demais sistemas do governo a essas mudanças tem sido muito lenta. E o futuro, que deveria estar sendo construído agora, parece cada vez mais remoto, cada vez menos provável.

Haverá futuro quando não se prioriza filhos e família?

As mulheres, agindo ao modo masculino, priorizam relacionamentos que vão se sucedendo (pois não é nada fácil manter e consolidar uma união) enquanto os filhos vão sendo deixados em segundo plano.

As famílias de baixa renda são chefiadas, em sua maioria, exclusivamente por mulheres; com filhos de pais diferentes. O problema maior dessas crianças não é a internet, é a omissão total do pai e a ausência da mãe que está fora, ganhando o sustento da casa.

Quando a decisão é não priorizar família e filhos, por que tê-los?

Mas, será que a maioria toma, em algum momento, alguma decisão de forma consciente? Será que há uma reflexão e um plano ou as pessoas, levianamente, vão deixando rolar?

A prevenção da prevenção, digamos assim, consiste na educação, instrumento capaz de ensinar o indivíduo a ser responsável.

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