Procuro ser breve quando estou no comando do fogão rsrsrsrsrs... Nada de receitas com mais de três linhas e mil e um ingredientes. Não e não. Uma comidinha simples; bem feita, é claro, com os temperos básicos (cebola, alho, folha de louro), que possa ser devidamente soboreada mas que não me prenda mais do que 90 minutos. É o meu limte. Afinal, tenho mais o que fazer.
Eis meu "cardápio-faça-tudo-rapidinho": além do feijão com arroz obrigatório: salada verde com tomate, purê de batata, carne picadinha ou assada, peito de frango assado, frango refogado com pequi, macarrão com queijo e presunto e legumes refogados. E não poderia faltar o prato típico de qualquer preguiçoso, baião de dois: mistura de feijão, arroz, linguiça de paio, bacon, uma espécie de arroz de carreteiro do Nordeste.
Sempre que escuto esse papo de "a comidinha da mamãe é melhor", sinto pena dos meus filhos, coitadinhos; na casa da mãe deles o papo é outro, ou melhor, o cardápio é muito "simplesinho".
E, agora, que a minha empregada estará de licença-gestante, estou em contagem regressiva, morrendo de medo da cozinha, do tempo que me consumirá preparar os alimentos que consumiremos. O jeito é fazer graça para não perder o humor e marcar o tempo: mais do que 90 minutos na cozinha? Não e não.